YARA TUPYNAMBÁ

Brazilian Vegetation | solo exhibition

70 Years Celebration of Tupynamba’s Journey

The Brazilian artist is a nationwide known painter, engraver, and muralist, whose work
portrays the countryside and her roots in the state of Minas Gerais

In their strong dedication to unique movements, cultures, and styles, the international community of galleries present powerful pieces by cutting-edge artists. This approach is the subject of an upcoming exhibition by Saphira & Ventura, located in Midtown Manhattan with branches and affiliates worldwide. The gallery will be debuting the works of Yara Tupynambá, a figurative artist who explores a variety of themes such as local festivals, cityscapes, among others. This solo exhibition, is geared to intrigue guests who will have the opportunity to view her works throughout the artist’s long career and see the different motifs Tupynambá engages with.

Having a long and experimental art career, Yara Tupynambá has had a panoramic development in her experience as a painter. Born in 1932 in Montes Claros, Brazil, the artist was trained in engravings, writing a strong thesis on Dürer while also studying the works of 18th century religious iconography in Brazilian chapels and cathdetrals, particularly the ones in Ouro Preto and Sabará. Tupynamba’s work has attracted attention for the remarkable use of technique and storytelling by which she captures the spirit of the Brazilian countryside and inhabitants in a way that seems traditional yet strikingly contemporary. Her works won her a scholarship to the Pratt Institute in New York, where she received ample training and exposed her works to new markets. Returning to Belo Horizonte, the artist was awarded with the National Prize for Painting and has since been a significant name both in her local province as well as the art community of Brazil. Saphira & Ventura proudly presents Tupynambá’s work in celebration of the artist’s talent and achievements.

About the artist

Yara Tupynambá, born April 2, 1932, in Monte Claros, Brazil, is a visual artist who began her career studying under the Brazilian artists Alberto Guignard and Oswaldo Goeldi. Later in life, she won a scholarship to study at the Pratt Institute in New York, where she received ample training and could expose her work to new markets. Throughout her career, Tupynambá’s pieces have attracted attention for the remarkable use of technique and storytelling by which she captures the spirit of the Brazilian countryside and inhabitants in a way that seems traditional yet strikingly contemporary. Participant in several modern art salons and biennials, she has solo exhibited in renowned galleries and cultural institutes in Brazil. Tupynambá has been selected to represent the art of Minas Gerais on different occasions and has participated in international collective art exhibitions in Latin America, the United States, and Europe. She is also the recipient of several awards, including the National Prize for Painting. She has been a significant name both in her local province as well as in the art community of Brazil.

RSVP: Info@artsvgallery.com
Curator by Alcinda Saphira 
Production: Diego Ponce / Carolina Hinterhoff / Albert Valente / Liz Carvalho
Design: Camila Crivelenti

YARA E A NATUREZA l

Meu contato na natureza começou na adolescência quando frequentei as fazendas que ficavam ao redor da pequena cidade onde morava. Pude então penetrar nas matas que as circundavam, percorrendo trilhas e encontrando pequenos riachos. Era um encantamento só.

Na fazenda de meu avô materno, mais tarde, pude percorrer matas mais densas, onde com meus primos buscava aventuras e mistérios.

Já começando a frequentas a escolinha do parque Municipal, onde Guignard ministrava aulas, pude fixar meu gosto definitivo pela natureza, a partir da observação minuciosa que o mestre nos impunha na execução de desenhos de árvores e plantas. O tema ficou latente em minha memória.

Anos passados, após enfrentar a execução de figuras, nos grandes painéis, tive vontade de rever temas que ficaram para trás e, desta forma, o contato com a natureza veio naturalmente, de maneira muito forte. Queria rever tudo o que vira no passado.

O Instituto Estadual de Florestas, que procurei, realizou meu sonho de estar na Reserva Florestal do Vale do Rio Doce, onde encontrei uma natureza poderosa e pujante. Ali fiquei, realizando meu trabalho: Ver, anotar, escolher e fixar imagens.

Mas, eu queria mais, ver novos aspectos do tema e, desta vez foi o IBAMA que me ajudou a sentir e ver outra realidade, que eram os campos rupestres da serra do cipó. 

Depois veio Inhotim, onde o homem soma à natureza elementos cultivados, assim dando-me a visão de outra faceta do assunto. Fechando círculo vejo nossos parques municipais, criados para a contemplação e uso.

Agora é trazer ao público que me vê, reflexões sobre a beleza, a preservação e a necessidade de cuidados especiais, para que possamos usufruir deste tesouro importante que nos foi colocado a nossa volta. 

YARA E A NATUREZA ll

O silêncio da mata quebrado pela pio das aves, os raios de sol filtrando entre os galhos das altas árvores e fazendo manchas luminosas nos verdes, o chão coberto de folhas secas que estalam abaixo de nossos pés, iluminadas, samambaias que se destacam no escuro da mata. Tudo isto que vi e senti significa o grandiosidade da nossa natureza e a urgente necessidade de preservá-la.

Mas foi preciso caminhar mais para ver a diversidade de nossos ecossistemas, e encontrar os campos rupestres da serra do cipó que, na primavera, se cobrem de flores de exótica engenharia, numa renovação permanente que o tempo traz aos campos, aparentemente tão despojados. Mas também não se esquecer das velócias gigantes quase tão antigas quanto o Brasil, primitivas, estranhas com seus galhos retorcidos, entre as pedras que escolheu como morada.

Meu percurso se completa quando foco a natureza trabalhada pelo homem, como em Inhotim e os parques municipais de BH, mostrando-nos a simbiose perfeita entre os dois elementos.

Roteiro feito é preciso agora lembrar que precisamos conservar tudo isto, para a sensibilidade e alegria das novas gerações que deverão encontrar um país profundamente ligado a sua importante riqueza.

VALE DO RIO DOCE

– Composto pela maior área continua de mata Atlântica do Estado de Minas Gerais, o parque detém rica biodiversidade e um manancial aquático surpreendente, com 40 lagoas. O Parque Estadual do Rio Doce esta situado na porção sudoeste do estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo.

– Unidade de conservação abriga a maior floresta tropical de Minas, em seus 36.970 hectares e é a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais.

Sponsors:

alfinvesting.com | apromed.com.br 🇧🇷 | apromed.com 🇺🇸

support:

instagram.com/rodrigo_vip_newyork | interpretersassociates.com viagenspersonalizadas.com.br errol.com.br | ruach.cc

Need help?

Contact us and talk to a specialist!